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Curva está achatada e hidroxicloroquina não é solução para o Brasil, diz OMS

O diretor-executivo da OMS (Organização Mundial de Saúde), Michael Ryan, disse nesta segunda-feira (10), que a curva de mortes por coronavírus no Brasil «está achatada, mas não diminuindo» e ressaltou que a hidroxicloroquina, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro para o tratamento da doença, não é a solução para o País.

Em resposta a uma pergunta sobre a postura de Bolsonaro, Ryan reafirmou que não há comprovação da eficácia da substância no combate ao novo coronavírus, durante coletiva de imprensa da entidade. No fim de semana, o Brasil ultrapassou o marco de 100 mil mortes por covid-19.

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Antes de Ryan, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse no início da coletiva que o mundo chegará a 20 milhões de casos de covid-19 nesta semana.

Tedros também comentou que possíveis vacinas contra a doença exigirão o investimento de mais de US$ 100 bilhões. «Parece ser muito dinheiro e é de fato», disse. «Mas é (um valor) pequeno se comparado aos US$ 10 trilhões que já foram investidos por países do G20 em estímulos fiscais para lidar com as consequências da pandemia até o momento», acrescentou.

Ele afirmou ainda que é preciso eliminar a covid-19 de forma eficaz para que «possamos reabrir as sociedades de forma segura»

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