O deputado estadual Douglas Garcia (PTB) deverá pagar R$ 20 mil a uma mulher listada como “antifascista” em dossiê divulgado pelo parlamentar de São Paulo. A indenização por danos morais ainda cabe recurso na Justiça.
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Ao divulgar o documento, o político acusou os nomes da lista de praticar atos violentos e terroristas em manifestação na avenida Paulista no dia 31 de maio. Na data, um ato a favor da democracia e contra o governo Bolsonaro se aproximou de um ato a favor do presidente e terminou em tumulto.
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Foram levantados entre 700 e mil nomes, com perfis nas redes sociais e fotos. “O réu catalisou e sistematizou, naquilo que ele mesmo chamou de dossiê, pessoas suspeitas de integrarem o tal grupo Antifas”, afirma o juiz Guilherme Ferreira da Cruz, da 45ª Vara Cível Central de São Paulo.
Sua defesa chegou a argumentar que Garcia desconhecia o dossiê citado e havia reunido nomes em uma lista repassada à Polícia Civil. O deputado é suspeito de ter usado a estrutura do gabinete na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para montar o dossiê.