Enquanto o Brasil luta para controlar o que epidemiologistas dizem ainda ser uma primeira onda do novo coronavírus, a França antevê a chegada da segunda no país.
Nesta terça-feira (4), o governo francês publicou alerta sobre uma possível segunda onda da crise sanitária no outono, que no hemisfério norte começa em 21 de setembro. O documento de 42 páginas traça cenários possíveis em que a covid-19 voltaria a crescer após o fim do verão.
O relatório propõe uma abordagem diferente de controle do vírus para a segunda onda, pedindo uma política «social e não somente sanitária», com maior diálogo com a população sobre o vírus. O documento ressalta a necessidade das medidas de proteção e testagem, e pede atenção especial às casas de repouso e à população mais pobre e mais vulnerável à doença.
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Ainda, o comitê defende a responsabilização individual de cada cidadão, sugerindo inclusive a obrigatoriedade do uso de máscaras em toda a França.
Nas últimas semanas, países que tiveram chegada do vírus já em fevereiro (Espanha, França, Alemanha e nações nórdicas, por exemplo) permitiram suas populações a saírem de casa, se encontrarem com terceiros em locais públicos e privados e aproveitar a estação de calor.
Em contrapartida, autoridades europeias já atribuem o aumento dos casos recentes da covid-19 a mudanças no comportamento dos jovens.