A casa do executivo Carlos Ghosn foi destruída pelas explosões ocorridas na área portuária de Beirute, no Líbano, nesta terça-feira (04), informou o jornal «O Estado de S. Paulo».
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Em entrevista à publicação, a esposa do ex-CEO da Renault-Nissan, Carole, informou que toda a família está bem.
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A residência ficou conhecida no mundo todo porque foi o local onde Ghosn deu sua primeira entrevista após fugir do Japão. Ele desembarcou na capital do Líbano no fim do ano passado, poucos meses após a justiça japonesa ter colocado o executivo em liberdade condicional.
Apesar dos apelos japoneses, o governo libanês se negou a extraditar Ghosn, que tem cidadania francesa, brasileira e libanesa.
O executivo é acusado de ter subnotificado rendimentos e ter desviado recursos da Nissan para fins pessoais, o que é negado por ele, que se diz «vítima de um complô» de dirigentes da montadora com procuradores por causa dos planos que tinha de aumentar a integração com a francesa Renault.