No lugar dos plásticos, as máscaras descartáveis. Com a flexibilização durante a pandemia, parte da população tem descartado, de forma incorreta, esse material no mar ou, ainda, jogado o equipamento de proteção nas areias das praias. As informações são da BandNews FM Rio.
O diretor do Instituto Mar Urbano e biólogo, Ricardo Gomes, é fotógrafo e registra a biodiversidade marinha carioca há mais de 20 anos. Ele conta que nas últimas duas semanas registrou um aumento significativo de máscaras descartáveis boiando pelo mar. Ricardo afirma, ainda, que é como se tivesse aparecido uma nova espécie de lixo no ambiente aquático.
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No mundo, segundo o biólogo, desde o início da pandemia, são mais de 130 bilhões de máscaras e 65 milhões de luvas plásticas jogadas por mês no meio ambiente.
O ambientalista Sérgio Ricardo, fundador do Movimento Baía Viva, relembra que em 2016, na época da Olimpíada no Rio, havia, pelo menos, 90 toneladas de lixo flutuante.
A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais orienta que máscaras e luvas devem ser descartadas preferencialmente no lixo sanitário. O plástico pode levar até 400 anos para entrar em decomposição no meio ambiente.