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Armas foram desviadas do Exército para clubes de tiro, colecionadores e quadrilhas

Um tenente-coronel do Exército brasileiro chefiava um esquema de desvio de armas para abastecer clubes de tiro, colecionadores, empresas de segurança e até quadrilhas criminosas.

A investigação, que envolveu o Ministério Público Militar, descobriu que centenas armas apreendidas pelo Exército, que deveriam ter sido destruídas, acabaram parando nas mãos de civis e militares nos Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Paraná.

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Alguns dos armamentos haviam sido apreendidos de criminosos, com determinação da Justiça para sua destruição, segundo o MPM. 182 destas armas foram encontradas em endereços relacionados a 13 pessoas nos três Estados na última sexta (31).

Destas, 101 foram desviadas do Exército e outras 81 estavam em situação irregular.

Alexandre de Almeida, tenente-coronal e ex-chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados preso em abril de 2019, é apontado pela operação como principal responsável pelo esquema.

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