O Sindicato dos Metroviários de São Paulo confirma, nesta sexta-feira (24), uma paralisação prevista para a próxima terça (28). A ação reivindica uma prorrogação de um acordo coletivo entre os trabalhadores e a empresa operadora do metrô paulista.
O plano da categoria é iniciar a greve à meia-noite do dia 27, e estendê-la ao longo de toda a terça-feira. Também existe a possibilidade da paralisação durar mais tempo, ou que seja suspensa, com os metroviários trabalhando com catracas livres.
A paralisação não inclui, a princípio, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operam sob outro acordo trabalhista.
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A greve estava prevista para o dia 8 deste mês, porém foi postergada pelo próprio sindicato, na expectativa de uma negociação com o Governo do Estado de São Paulo e a Companhia do Metropolitano. No entanto, de acordo com a coordenação sindical, as conversas não avançaram até o momento.
Ainda, o Sindicato afirma que na quinta-feira (23) os funcionários receberam um e-mail da empresa, à noite, anunciando mais um corte salarial de 10%. A medida seria forma de amenizar a crise de receita do Metrô.
Para o sindicato, uma solução para a possível crise do Metrô seria cortar «os altíssimos salários de uma pequena parcela de funcionários» que ganha acima do teto do governador e acaba por onerar a capacidade financeira da companhia.
Segundo a categoria, as propostas do Metrô são reduzir a participação da empresa do plano de saúde dos trabalhadores, cortar os adicionais noturnos de 50% para 20% e as horas extras de 100% para 50%.
A paralisação pode ser suspensa na manhã de segunda-feira (27), para quando está marcada uma audiência com o Tribunal Regional do Trabalho, caso haja acordo favorável aos metroviários.