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Prefeitura de São Paulo lança edital para concessão do Anhangabaú

Histórico cartão-postal de São Paulo com episódios de abandono ao longo do tempo, o Vale do Anhangabaú – que já foi chácara, lavanderia coletiva, marco da divisão do velho e do novo centro, parque, avenida e hoje um grande local de passagem –  se prepara para ganhar mais uma função e também ter um novo dono.

A Prefeitura de São Paulo lançou na quinta-feira (23) edital de concessão que propõe que o espaço seja administrado pela iniciativa privada por 10 anos. A outorga mínima foi fixada em R$ 370 mil, mas o governo espera ganhos de até R$ 40 milhões com o que deixará de gastar e outras receitas.

Entre as obrigações, o concessionário terá de fazer a manutenção do Anhangabaú, monitoramento por câmeras, instalar base de segurança, banheiros, wi-fi e oferecer atividades culturais e esportivas. Em troca, poderá explorar o vale comercialmente e locar espaços para comércio e alimentação, além  de promover shows e eventos.

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O novo dono assumirá um Anhangabaú revitalizado. O espaço está fechado desde junho do ano passado, quando a prefeitura deu início à reforma, que deveria ter terminado em junho deste ano, mas atrasou e agora deverá ficar pronta em setembro.

O orçamento também ficou mais caro e passou de R$ 80 milhões para R$ 94 milhões em função de ajustes que tiveram de ser feitos no projeto, segundo a prefeitura.

A reforma trará novos assentos, bebedouros, quiosques e árvores ao vale, além de um sistema com centenas de jatos d’água – que é um retorno ao Anhangabaú do passado, quando ali havia um rio, o mesmo que os moradores da antiga São Paulo usavam para lavar roupa e que hoje está canalizado. Quando tudo estiver pronto, a ideia é que o vale deixe ser o corredor de passagem de hoje, mal iluminado e inseguro, e se torne espaço de convivência no centro.

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