O presidente Jair Bolsonaro aproveitou a quinta-feira (23) para passear de moto pela área externa do Palácio da Alvorada. No entanto, mesmo diagnosticado com o novo coronavírus, o ex-capitão não quis usar máscara e ainda conversou próximo a funcionários da limpeza do local
Na quarta-feira (22), Bolsonaro testou positivo pela terceira vez para a covid-19. O primeiro teste positivo do presidente foi feito no dia 6 de julho; desde então, o chefe do Executivo foi instruído a seguir isolamento na residência oficial da Presidência, o Palácio da Alvorada, onde vem despachando por videoconferência.
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Em fotos capturadas pelo fotógrafo Adriano Machado, da Agência Reuters, o presidente aparece tirando seu capacete, sem portar máscara por baixo. Ele se aproxima de garis que fazem a limpeza da grama no local, sorri e conversa com os funcionários.
O fotógrafo da Reuters Adriano Machado flagrou o presidente Jair Bolsonaro andando de moto pelo Palácio da Alvorada. Com um teste positivo para Covid-19 feito ontem, ele estava sem máscara e conversou com um gari que também não usava proteção pic.twitter.com/8CLxfNlCGu
— Samuel Pancher (@SamPancher) July 23, 2020
O uso da máscara é essencial para bloquear a maior parte das gotículas expelidas e aspiradas através do nariz e boca, já que o vírus está presente no sistema respiratório e pode ser transmitido por tais vias.
Ainda, o período em que um infectado pelo coronavírus pode transmitir a doença a outras pessoas tende a durar cerca de duas semanas; neste intervalo de tempo, evitar contato próximo com outros indivíduos e manter isolamento social é conduta recomendada pelo Ministério da Saúde brasileiro e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No último mês, outras imagens em que Bolsonaro apareceu em público sem a máscara individual fizeram o juiz Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, conceder limitar que obrigava diretamente o presidente a portar a proteção em todas as suas aparições. Na época, o presidente ainda não havia contraído o vírus.
A liminar foi derrubada, sob argumento de que o ex-capitão já está sob obrigação de utilizar a máscara por conta de decreto do Distrito Federal.