O médico infectologista Pedro Folegatti, único brasileiro na linha de frente da produção da vacina contra o coronavírus desenvolvida em Oxford, diz que os voluntários têm acompanhamento constante.
Em entrevista à BandNews FM, ele contou que são feitas diversas visitas aos participantes e que o sangue é colhido para verificar se há a resposta a produção de anticorpos que eles esperam.
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Pedro, que mora no Reino Unido há quatro anos, afirmou que é gratificante trabalhar no projeto, já que todos estão motivados para fazer com que as coisas aconteçam no prazo.
«As pessoas têm trabalhado de forma muito mais colaborativa nesses últimos meses para que tudo fosse acelerado na urgência que as coisas precisaram ser aceleradas. São muitas horas de muito trabalho, mas é bom ver que as coisas estão começando a dar bons resultados», declarou.
O médico ainda reforçou que, apesar de tudo ter acontecido em velocidade recorde, em momento algum a segurança dos voluntários foi comprometida.
«Precisamos ser bastante responsáveis e não administrar vacina em larga escala sem antes saber se ela funciona. Ela mostrou resultado positivo, mas é preciso ter cautela», disse.
Pedro explicou que ainda não é possível determinar por quanto tempo a vacina poderá proteger as pessoas, porque os testes começaram há apenas três meses e o período mínimo de acompanhamento da resposta é de seis meses a um ano.