O governador João Doria (PSDB) detalhou, nesta quarta-feira (22), a adoção de câmeras de vigilância aos uniformes de policiais militares no Estado de São Paulo.
O tucano afirmou que, a princípio, as câmeras ficarão desligadas, sendo acionadas através de um botão quando o policial julgue ser necessário. Quando capturadas, as imagens serão transmitidas para um servidor na nuvem, que pode ser acessado pela Polícia Militar, pela Justiça e o Ministério Público de São Paulo.
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Os equipamentos foram anunciados pelo governo após a divulgação de vídeos em que policiais aparecem abusando do próprio poder, violentando pessoas durante operações. Um exemplo é o caso de Parelheiros, em que um agente aparece pisando sobre o pescoço de uma mulher, que precisou receber atendimento médico.
As câmeras deverão começar a ser acionadas em serviço no dia 1º de agosto, com 585 unidades em operação. Os equipamentos serão cedidos por uma empresa privada, em forma de doação.
O objetivo é adquirir mais 2.500 câmeras a partir de licitação, que deve ser publicada amanhã (23) no Diário Oficial paulista. Com estas, serão pouco mais de 3 mil câmeras para os cerca de 85 mil agentes da Polícia Militar; segundo o secretário da Segurança Pública, João Campos, a distribuição das unidades será feita por regiões do Estado.