Auditoria técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou, nesta quarta-feira (22), que o Ministério da Saúde pagou cerca de 30% do total prometido para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
No início do ano, a pasta prometeu reservar R$ 38,97 bilhões de seu orçamento para o combate à covid-19; apenas R$ 11,48 bilhões foram entregues até 25 de junho.
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Além do financiamento, o TCU questionou o esvaziamento dos comitês e gabinetes de crise do Ministério da Saúde. No texto, a equipe aponta que tal processo, junto à troca de dois chefes do ministério durante a pandemia e a alteração de grande parte da equipe técnica «constituiu uma fragilidade na governança».
Ainda, a equipe técnica do TCU afirma não ter conseguido identificar a estratégia adotada pelo Ministério para compra, logística e distribuição de insumos. O relatório classifica a resposta da Saúde aos questionamentos do tribunal insuficientes.
Também nesta quarta, o TCU ordenou que a pasta explique, em até 15 dias, a «lógica de financiamento» que rege a estratégia de gastos contra a pandemia, além de mostrar documentos sobre os planos de logística e distribuição dos recursos.
Em resposta, o Ministério da Saúde afirma já ter respondido ao TCU, e diz «entender que faz parte do processo todo e qualquer questionamento». A pasta conclui, em nota, que «a transparência das ações e informações é fundamental para a administração pública em qualquer situação».