A universidade King’s College em Londres, no Reino Unido, analisou casos de 90 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e descobriu novos detalhes sobre o desenvolvimento de anticorpos para a doença.
Três meses após a infecção pelo Sars-Cov-2, 83% dos pacientes apresentaram resposta imunitária menos potente. Isto pode significar que, assim como no caso da gripe comum, o novo coronavírus pode infectar a mesma pessoa várias vezes ao longo dos anos.
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Segundo o estudo, divulgado nesta semana pelo jornal The Guardian, os nível máximo de anticorpos é atingido três semanas após o contágio, e, a partir daí, começa a diminuir.
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Os resultados também podem significar que, mesmo após tomada uma dose de uma futura vacina para a covid-19, cidadãos não estarão imunes para a sempre. Segundo uma das autoras do estudo, a cientista Katie Doores, «se a infecção gera níveis de anticorpos assim limitados pelo tempo, também a duração do efeito da vacina terá uma duração limitada. Assim, as pessoas precisarão tomar reforço».
A hipótese indicada pelo estudo ainda precisa ser comprovada por novos testes, porém reforça uma teoria já considerada pela comunidade científica: a de que, tal como outros vírus, a imunidade natural do corpo ao Sars-CoV-2 e também aquela induzida por vacinas pode decair ao longo do tempo, deixando vulneráveis mesmo aqueles que já contraíram a doença.