Um grupo de pessoas em situação de rua e integrantes de movimentos sociais estão acampados, desde o fim da tarde de terça (7), em frente à sede da Prefeitura na capital paulista. O acampamento deverá ser encerrado às 18h desta quarta (8), porém pode continuar caso não haja negociação satisfatória com a Prefeitura.
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O protesto demanda melhores condições de higiene e infraestrutura nos abrigos municipais, e pede que vagas em hotéis fechados durante da pandemia sejam cedidas para possibilitar o isolamento social de pessoas sem moradia.
A Lei Municipal nº 17.340, aprovada em abril, chegou a propor oferecimento de quartos de hotel para isolar pessoas em situação de rua que estão nos grupos de risco para a covid-19. No entanto, as vagas nunca chegaram efetivamente a ser oferecidas, tornando sem efeito o decreto do prefeito Bruno Covas que regulamentou a lei em maio.
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Cartilha que explica o movimento conta que, nos centros de acolhimento ao povo de rua, «há falta de estrutura dos prédios; as camas são próximas uma das outras; os ambientes são insalubres, sem ventilação, o que favorece a propagação da muquirana (piolho) e doenças como a tuberculose; falta de materiais para higienização e precarização tanto dos trabalhadores quanto na dinâmica dos serviços».
O grupo ainda pede a instalação de chuveiros para uso da população de rua, e o fim das ações de limpeza urbana que removem cobertores, barracas e outros pertences pessoais destes indivíduos.
A Prefeitura argumenta que tem feito, desde o início da pandemia, ações integradas de atendimento desta população. Segundo nota divulgada pela assessoria do governo municipal, são oferecidos 113 serviços para essa população na cidade, sendo 101 para acolhimento.