Em entrevista coletiva a jornalistas em frente o Palácio do Alvorada nesta terça-feira (7), na qual anunciou seu próprio diagnóstico de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o Ministério da Saúde, que já completa 53 dias sem um chefe titular.
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Hoje, quem ocupa o cargo interinamente é o general Eduardo Pazuello, que substituiu Nelson Teich após pedido de demissão em 15 de maio.
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Bolsonaro garantiu que o interino não terá estadia permanente no cargo, porém não deu previsão para a posse de um ministro titular. O ex-capitão deixou claro, entretanto, que aprova a gestão do discreto general Pazuello, que classificou como «ruim de imprensa», mas «excelente gestor».
«É um nome que não vai ficar para sempre, está completando três meses como interino e já deu uma excelente contribuição para nós», disse o presidente. Há semanas, o governo federal não dá indícios de que está buscando um ministro para substituir Pazuello.
Neste meio-tempo, o ministério da Educação também ficou vago, após demissão de Abraham Weintraub e duas tentativas falhas de recrutar substitutos; o economista Carlos Decotelli foi afastado após descoberta de fraudes em seu currículo, e o empresário Renato Feder, ex-Multilaser, negou a proposta para assumir a pasta.
Na mesma entrevista, Bolsonaro confirmou a sondagem do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), para assumir o cargo de Ministro da Educação.