A Polícia Civil começa a ouvir nesta terça-feira (7) os policiais militares envolvidos na ação que terminou com nove mortes durante um baile funk em Paraisópolis, zona sul. O caso ocorreu em dezembro do ano passado e a investigação busca apurar se houve abuso ou ação desproporcional pelos agentes de segurança.
No total, 31 policiais vão prestar depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no centro de São Paulo. Essa fase da investigação, segundo a Polícia Civil, está atrasada por causa da pandemia de covid-19.
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A Corregedoria da Polícia Militar, em inquérito arquivado em fevereiro, afirmou que a ação foi lícita e ocorreu em legítima defesa. Imagens flagraram policiais agredindo jovens já rendidos e disparando balas de borracha contra as pessoas.
Laudos necroscópicos de quatro das vítimas, que tinham entre 14 e 23 anos, mostram que elas morreram por asfixia mecânica, possível consequência por terem sido pisoteadas. Familiares de parte dos mortos denunciam que não havia sinais físicos de pisoteamento.