A socialite britânica Ghislaine Maxwell, amiga, ex-namorada e cúmplice do falecido bilionário Jeffrey Epstein, foi presa nesta quinta-feira (2) no estado de New Hampshire, sob suspeita de ajudar a aliciar menores de idade, que foram abusadas pelo empresário.
Após a prisão de Epstein e seu subsequente suicídio, Maxwell estava longe dos holofotes, com paradeiro até o momento desconhecido pela mídia. Segundo a imprensa norte-americana, a operação deflagrada pelo órgão nacional de investigação policial FBI ocorreu na cidade de Bradford, onde ela estaria escondida.
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A socialite, foragida há meses, é filha do ex-magnata da mídia britânica Robert Maxwell, morto em 1991, e, de acordo com o testemunho de muitas das vítimas, era também braço direito de Epstein na organização de aliciamento de crianças para a prostituição e abuso sexual.
A britânica é acusada de saber da preferência de Epstein por menores de idade. O bilionário foi denunciado por estuprar e traficar meninas de 14 anos, organizando uma rede de exploração sexual. Denúncias apontam que o empresário levava, em seus aviões particulares, jovens para encontrarem e serem abusadas por outros personagens poderosos, como líderes políticos e empresários de grande porte. Uma das vítimas de Epstein, Virginia Giuffre, aparece ainda adolescente em uma foto ao lado do príncipe Andrew, membro da realeza do Reino Unido, que sorri e a abraça a cintura da garota.
A promotoria de Nova York informou em documentos oficiais que Maxwell tinha a tarefa de seduzir e recrutar as meninas, além de organizar as reuniões e festas nas várias residências de Epstein onde ocorriam os abusos. Algumas das vítimas, a maioria menor de idade na época dos abusos, também acusa Ghislaine de despir-se em frente a elas e performar atos de abuso sexual junto ao bilionário.
O homem, de 66 anos, chegou a ser preso no dia 8 de julho de 2019, mas foi encontrado morto enforcado com um lençol em 10 de agosto, em uma prisão federal dos EUA, onde aguardava julgamento.