O político Joe Biden, do partido Democrata, abriu mão de comícios eleitoreiros até o pleito deste ano nos Estados Unidos, marcado para novembro, no qual será escolhido o novo presidente dos Estados Unidos.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (30). Biden deixou de fazer eventos de campanha durante a pré-candidatura, quando ainda concorria pelo posto de representante do partido Democrata nas eleições. O motivo é a preservação da equipe, do candidato e do público contra o novo coronavírus.
LEIA MAIS:
São Paulo chega a 15 mil mortos por covid-19; veja balanço de quarta
Estado e prefeitura estudam protocolo para reabertura dos parques em São Paulo
Recomendados
Justiça torna réus 19 alvos da Operação Fim da Linha em SP
Morto em banco: vídeos mostram momentos antes de mulher entrar com idoso em agência bancária
Criança é baleada durante ação da PM em SP; vídeo mostra policiais recolhendo ‘objetos’ no chão
O democrata, ex-vice do 44º presidente norte-americano, Barack Obama, é grupo de risco da doença, tendo 77 anos. «Vou seguir as ordens dos médicos, não apenas para mim, mas para todo o país, e isso significa que não farei comícios», anunciou.
A decisão vai de encontro à postura do presidente Donald Trump, que retomou nas últimas semanas sua agenda de eventos públicos apesar de os casos diários de covid-19 terem voltado a crescer no país.
A convenção democrata, prevista para 17 a 20 de agosto, em Milwaukee, já reduziu o público máximo de 17 mil para apenas mil pessoas, e nem a presença de Biden está confirmada.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os EUA contabilizam mais de 2,6 milhões de casos do novo coronavírus e quase 130 mil óbitos. Foram 44,8 mil contágios na última terça-feira (30), segundo maior número desde o início da pandemia. O recorde foi registrado em 26 de junho, com 45,3 mil.