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Carlos Decotelli formaliza pedido de demissão do MEC nesta terça

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Nomeado para o Ministério da Educação no último dia 25, Carlos Alberto Decotelli da Silva entregou sua carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na tarde desta terça-feira (30). O economista nem chegou a tomar posse depois que seu currículo passou a ser questionado pelas instituições onde ele afirmou feito doutorado e pós-doutorado. Seu mestrado também é alvo de investigação de plágio.

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Decotelli teve a nomeação publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira, mas não chegou a tomar posse, marcada para esta terça-feira e já adiada anteriormente.

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Veja a linha de inverdades sobre o currículo de Decotelli:

Após o anúncio da nomeação, o presidente postou nas  redes sociais que o escolhido para o MEC era «bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, Mestre pela FGV, Doutor pela Universidade de Rosário, Argentina, e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha».

A partir de então, seguiu-se uma série de descobertas sobre inconsistências no currículo Lattes de Decotelli. A cada questionamento, ele atualizava o perfil, excluindo as informações contestadas.

Doutorado desmentido

O  reitor da Universidade de Rosário, Franco Bartolacci, afirmou que Decotelli não havia concluído o doutorado lá. «Nos vemos na necessidade de esclarecer que Carlos Alberto Decotelli da Silva não obteve nenhuma titulação de doutor na Universidade Rosário mencionada nesta comunicação», escreveu Bartolacci ao compartilhar post de Bolsonaro no Twitter.

Acusação de plágio no mestrado

Logo depois, reportagem do UOL detalhou sua dissertação de mestrado, que apontava suspeita de plágio em sua dissertação de mestrado, apresentado em 2008 na Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro. A universidade informou que vai apurar o caso.

Pós-doutorado desmentido

A Universidade Wuppertal também negou que o economista tenha obtido título de pós-doutorado lá.

 

 

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