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Caso Marielle: operação mira integrantes do ‘Escritório do Crime’ no Rio

Uma operação da Polícia Civil com o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) cumpre quatro mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em um desdobramento da investigação das mortes da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.

Os alvos, segundo o MP-RJ, teriam ligação com o Escritório do Crime, grupo miliciano de matadores de aluguel. Três pessoas foram presas, incluindo homem que não era alvo da ação, mas tinha um mandado em aberto por homicídio. Sua identidade não foi revelada.

O segundo detido foi Leonardo Gouvêa da Silva, apontado como novo chefe do grupo criminoso, substituindo o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega – morto em fevereiro em uma operação da Polícia Militar da Bahia. O terceiro preso é seu irmão, Leandro Gouveia da Silva.

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De acordo com as investigações, no dia 14 de março de 2018, quando a dupla foi executada em Estácio, centro da capital fluminense, outros assassinatos ocorreram em diferentes pontos do Rio de Janeiro. Os crimes teriam ocorrido para atrasar a ida dos investigadores ao local onde Marielle e Anderson foram mortos.

Na Barra da Tijuca, zona oeste, por exemplo, um empresário foi fuzilado em um restaurante quase na mesma hora da morte da parlamentar. Veja o nome dos alvos da operação:

• Anderson de Souza Oliveira, o Mugão;
• Leonardo Gouveia da Silva, o Mad ou Paraíba, preso;
• Leandro Gouveia da Silva, o Tonhão, irmão de Mad, preso;
• João Luiz da Silva, o Gago.

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