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Presos perdem benefícios por fazerem chamadas de vídeo com familiares

Joshua Gresham/Unsplash

Com as visitas interrompidas em presídios de São Paulo, detentos têm utilizado os encontros virtuais pensados exclusivamente para manter contato entre os presos e seus advogados para contatar a família.

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Computadores com câmeras e microfones foram instalados nas unidades penitenciárias para contato exclusivo com advogados e defensores públicos. Apesar dos encontros virtuais não serem monitorados, agentes penitenciários entranharam o comportamento de alguns presos durante as chamadas. Na maioria dos casos, ao lado dos advogados estavam parentes do sentenciado.

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Desde o início da pandemia, cerca de 17 pessoas perderam benefícios no cárcere por utilizarem as videoconferências para entrar em contato com seus familiares. A ação é proibida por lei.

Um destes é a madrasta de Isabela Nardoni, Anna Carolina Jatobá, que no começo da última semana utilizou uma chamada com seu advogado para conversar com a família. A estratégia fez a condenada pelo assassinato da criança, em 2008, perder seu direito ao regime semiaberto, regredindo para o regime fechado.

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