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Atividades culturais em São Paulo devem voltar à normalidade apenas em julho de 2021

Fred Lopes/Metro

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As atividades culturais no estado de São Paulo devem voltar à normalidade apenas em julho de 2021. É o que espera o secretário da Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

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Segundo o titular da pasta, o setor já está voltando com projetos alternativos, como o ‘cinema drive-in’, no Memorial da América Latina, na capital. Mas ainda é preciso ter cautela na reabertura dos espaços, como cinemas, teatros, casas de shows e de eventos.

«Nós esperamos que a partir da fase 3 do Plano São Paulo haja uma reabertura progressiva dos museus, dos centros culturais, das galerias, das bibliotecas, do teatro e dos cinemas, obedecendo todos os protocolos de saúde. Isso vai acontecer com muita responsabilidade, de maneira progressiva, para não expor a mais risco a saúde do público, dos funcionários e dos artistas.»

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O governo estadual estima um prejuízo de R$ 34 bilhões para o setor por causa da pandemia de covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Leitão afirma que 1 milhão de profissionais foram afetados.

Um deles é o artista independente Alexandre Malhone, de 50 anos, da cidade de Votorantim (103 km da capital paulista). Conhecido como Palhaço Alê Malhone, ele está sem trabalhar há mais de 3 meses, assim como milhares de artistas autônomos. «O impacto foi muito forte na galera da arte que não é famosa, nos artistas independentes. E eu trabalho com contribuição voluntária, as pessoas dão o quanto acham que o show valeu», conta

Para ajudar a classe artística foi intensificado o programa Alimento Solidário. O secretário de Cultura explica que a ação, organizada pelo Fundo Social de São Paulo, promove a entrega de cestas básicas com produtos doados. «Elas trazem alimentos não perecíveis, mas elas não são cestas convencionais, e sim suficientes para alimentar quatro pessoas durante 30 dias. É uma cesta básica turbinada.»

Em maio, cerca de 1,5 mil cestas básicas foram doadas. Já entre junho e agosto, o projeto deve distribuir 3,5 mil cestas por mês.

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