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Novo ministro da Educação deve seguir linha ideológica de Weintraub

No dia seguinte à saída oficial de Abraham Weintraub do Ministério da Educação, o governo de Jair Bolsonaro segue discutindo nomes para substituí-lo no posto.

Entre os mais cotados, estão os secretários Carlos Nadalim e Antônio Paulo Vogel.

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O primeiro não possui pesquisas científicas ou atuação relevante como docente, porém popularizou suas ideias a partir do blog Como Educar seus Filhos. Nele, criado em 2013, Nadalim defende a educação domiciliar (o «home schooling»), tece duras críticas a Paulo Freire e apoia o impopular método fônico de alfabetização.

Já Vogel construiu sua carreira como servidor público, tendo atuado sob comando do petista Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo. O secretário-executivo assumiu o posto no governo Bolsonaro sem qualquer experiência em gestão educacional, com diplomas em Economia e Direito e passagem pelo Banco Mundial.

Em Brasília, ninguém imagina que o novo ministro vai fugir das políticas de embate ideológico no MEC, e deve ser alguém próximo aos valores defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, guiado pelo escritor Olavo de Carvalho.

A demissão do ministro deixa o desafio para seu substituto de reunir secretários estaduais e constituir uma mesa de pacto federativo de união entre estados e municípios para monitorar o ensino remoto pesquisa, troca de experiências, negociação com telecomunicação, e provisão de internet grátis para ampliar o apoio ao acesso ao ensino à distância.

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