O promotor-chefe das investigações do caso Madeleine voltou a afirmar, nesta quarta-feira (17), que a criança britânica foi assassinada.
Sem fornecer mais informações ou detalhar suas provas, Hans Christian Wolters disse à agência France Presse: «Há uma evidência concreta, fatos que nós temos. Não são apenas indicações». O promotor esclareceu, entretanto, que o corpo não foi encontrado, portanto não existem evidências forenses que revelem mais sobre a causa ou maneira da morte.
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O promotor ainda confirmou a informação de que a Procuradoria de Brunswick encaminhou uma carta para os pais de Maddie, Kate e Gerry McCann, informando que a menina está morta, também sem aprofundar os detalhes que levam os alemães a confirmarem a informação.
Maddie McCann desapareceu em 2007 de um resort na Praia da Luz, em Portugal. A criança estava a poucos dias de completar quatro anos de idade, e havia sido deixada num quarto do hotel com seu irmão mais novo, enquanto os pais jantavam num restaurante do resort.
De acordo com o tabloide britânico «The Sun», a investigação alemã também compartilhou parte das informações com a Scotland Yard. A sede central da Polícia Metropolitana de Londres ainda trabalha com a hipótese de desaparecimento.
A reviravolta no caso de Madeleine ocorreu após a prisão de um homem chamado Christian Bruckner, 43 anos, no dia 3 de junho, pelas autoridades alemães.
O suspeito foi preso para cumprir pena em outro caso no qual havia sido condenado. Sua ficha criminal é extensa, com crimes que variam desde pedofilia e estupro até roubo de hotéis e tráfico de drogas.
As autoridades alemãs, então, passaram a afirmar frequentemente que tem certeza de que Bruckner está envolvido no sumiço de Maddie tanto por ter vivido em Portugal durante o período do crime como por ele também ser suspeito em dois casos semelhantes, um em terras portuguesas e outro na Alemanha.