Cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, afirmaram na terça-feira (16) ter identificado “o primeiro medicamento comprovadamente capaz de reduzir as mortes relacionadas à covid-19”. Trata-se do esteroide dexametasona, um medicamento barato e amplamente disponível no mercado. Normalmente, a droga é utilizada por médicos no tratamento de doenças como reumatismo, doenças de pele, alergias, asma, doença pulmonar obstrutiva e tuberculose.
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A melhora em pacientes de coronavírus, todavia, só foi identificada em quadros graves da doença, de pacientes que estavam dependentes de ventiladores em terapia intensiva ou recebendo suporte de oxigênio.
Dessa maneira, o uso da dexametasona em pacientes infectados pelo Sars-Cov-2 reduziu as mortes em cerca de 35% para pacientes entubados e em 20% em pacientes que precisavam de oxigênio como suplementação respiratória.
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“O benefício de sobrevivência é visível e possui grande efetividade naqueles pacientes que estão doentes o suficiente para exigir tratamento com oxigênio”, disse o professor de doenças infecciosas emergentes e pesquisador da Universidade de Oxford Peter Horby, em comunicado.
O professor Horby diz que a dexametasona agora deve se tornar o “padrão de atendimento nesses pacientes”, observando sua disponibilidade e o uso imediato do medicamento.
No Reino Unido, o Serviço Nacional de Saúde – conhecido com NHS – começará hoje a tratar pacientes com a droga anunciada ontem por cientistas.