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Sem controle, pandemia deve durar ‘muito mais tempo’ na América Latina, diz Opas

Denny Cesare/Código 19/Folhapress

A crise de coronavírus pode ser muito mais duradoura na América Latina do que em outros locais já atingidos pela doença, como a Europa. A declaração foi feita nesta terça-feira (16) por Marcos Espinal, gerente de Vigilância à Saúde e Controle e Prevenção de Enfermidades da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

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Apesar de reconhecer que as comparações entre regiões são complexas e envolvem diversos fatores, como os recursos de cada local, a população e a desigualdade social, Espinal alerta que as medidas de mitigação do coronavírus não podem acabar precocemente.

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«Os números indicam que em junho e julho a região ainda estará na presença de uma onda importante de casos e de mortes», afirmou Espinal. O representante da Opas ressalta que, apesar de terem sido tomadas importantes precauções no início da pandemia no continente, a reabertura econômica pode levar a novos picos da crise. «Estamos no epicentro dessa pandemia e as medidas devem continuar.»

Diretor-assistente da Opas, Jarbas Barbosa acrescentou que as Américas estão «sem dúvida» ainda na primeira fase da pandemia. Portanto, é preciso que os países da região mantenham testes massivos e outras medidas durante o processo de reabertura.

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