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Maia acha possível aumentar novas parcelas do auxílio emergencial para R$ 600

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse nesta quarta-feira (10) que vê «clima e ambiente» no poder legislativo para aprovar mais duas parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600 cada.

Segundo o ministro da Economia Paulo Guedes, apoiado por fala do presidente da República, o governo federal deseja incluir mais duas parcelas no benefício, mas com valor reduzido à metade das anteriores, em R$ 300.

Para aprovar a redução no valor do auxílio, o governo precisaria da aprovação do Congresso.

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Em entrevista à Leda Nagle, Maia convocou o governo para um debate «democrático e de união», referindo-se à fala de Jair Bolsonaro que ameaçava tirar do salário dos parlamentares um aumento no benefício. «Vamos sentar na mesa, poder Executivo e poder Legislativo. Não queremos aqui derrotar o governo», disse o parlamentar.

Maia também esclareceu que o custo do auxílio aos cofres públicos é muito maior do que o salário de todos os deputados, juntos, durante um ano. Logo, não seria possível pagar o benefício apenas com reduções salariais no poder Legislativo.

«É claro que foi uma provocação porque é claro que o presidente sabe que o custo de dois meses (do auxílio) são R$ 100 bilhões e o salário dos deputados por 13 meses, com o 13º salário, sai por R$ 220 milhões. Estamos muito distantes do valor», afirmou Maia. «Precisaria ser de todo mundo para poder completar os R$ 100 bilhões.»

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