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Médica tem mãos e joelho quebrados após reclamar de festa no Rio

BandNews FM

A Polícia Civil tenta identificar os cinco agressores de uma mulher que foi espancada após pedir que abaixassem a música de uma festa no Grajaú, Zona Norte do Rio de Janeiro, neste fim de semana. A informação é da BandNews FM Rio.

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Segundo uma moradora que não quis ser identificada, no local acontece diariamente o chamado “Baile da Covid”. O dono da casa onde acontece a festa já foi identificado.

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Na delegacia, a vítima contou que foi agredida verbalmente ao pedir que diminuíssem o som. Com raiva, ela quebrou o retrovisor e trincou o para-brisa de um carro que estava estacionado de forma irregular na rua. Depois disso, quatro homens e uma mulher saíram de dentro da casa e a espancaram.

A mulher, que é médica há 10 anos, teve as duas mãos esmagadas, o joelho quebrado e foi alvo de diversos chutes dos agressores.

O caso ocorreu na tarde de sábado, 30, ao lado de um quartel do Corpo de Bombeiros, onde a vítima pediu ajuda. No entanto, de acordo com ela, os militares nada fizeram.

Após a agressão, a Policia Militar chegou no local, acionada pelos integrantes da festa, para checar a denúncia de dano no carro. O dono do veículo se identificou como Policial Militar e ainda exigiu R$ 6.800,00 da vítima para não dar continuidade à denúncia.

médica agredida no Rio após reclamar de barulho

A médica afirma que não teve apoio dos militares, nem dos bombeiros, e que foi levada para o hospital por vizinhos, que a ajudaram a fazer a denúncia.

Procurado, o Corpo de Bombeiros afirma que vai abrir um procedimento interno para apurar o caso. A corporação afirmou ainda que se solidariza com a vítima e reforça que não compactua com atos ilícitos ou que vão de encontro à ética, à moral e aos bons costumes.

A Polícia Militar informou que foi acionada para duas ocorrências no mesmo endereço em horários diferentes. Na primeira, encontraram no local uma vítima de agressão, mas que, as partes entraram em comum acordo de não realizar nenhuma denúncia. E na segunda afirmam que os agentes foram deslocados para a denúncia de uma festa que infringia as determinações do governo e que o evento foi encerrado.

Sobre a denúncia de que um policial militar teria participado da ação, a PM afirmou que está à disposição para receber e apurar o caso.

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