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Covid-19 já vitimou 46 quilombolas, relata Conaq

O novo coronavírus já afetou ao menos 203 brasileiros que vivem em comunidades quilombolas, tendo levado ao óbito em média uma pessoa por dia desde 11 de abril.

Os dados foram relatados hoje no Observatório da Covid-19 nos Quilombos, iniciativa da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq). A partir desta quinta-feira (28), a plataforma online será atualizada com informações repassadas diretamente das comunidades à Conaq. Clique para acessar.

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A Conaq também alerta que o poder público tem deixado muito a desejar no que diz respeito à proteção dos quilombolas durante a pandemia. A insuficiência de dados epidemiológicos relativos aos brasileiros em quilombos é parte do problema, e, segundo a entidade, este grupo está sujeito a um «impacto arrasador». A organização também considera que os conglomerados de mídia têm deixado de abordar a questão.

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Até hoje, são 36 casos suspeitos de covid-19, e 46 mortes confirmadas em decorrência da virose. O primeiro óbito ocorreu no Quilombo de Abacate da Pedreira, em Macapá.

De acordo com o levantamento, o Pará já soma 15 óbitos por covid-19, o que faz dele o estado com o maior número de registros até o momento. Na sequência, aparecem Amapá, com nove mortes; Pernambuco, com sete; e Rio de Janeiro, com seis.

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