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Editorial do Grupo Bandeirantes: Onde estão nossos políticos?

A queda do segundo ministro da Saúde em menos de um mês, num constrangedor processo de fritura, quando os horrores da pandemia parecem atingir o seu momento mais cruel, ilustra tristemente o quadro trágico em que vivemos.

Nele faltam as mais preciosas condições de luta, que são a coerência e a coesão, manejadas por liderança segura. A população é jogada à deriva, em plena guerra, quando os que deviam comandar as ações contra este inimigo invisível se viram uns contra os outros, com as armas que têm.

O resultado não poderia ser diferente: é a desmobilização das forças de resistência, que estão perdidas numa população sem rumo, enquanto o inimigo ataca. A hora é de buscar unidade e entendimento, presidente, não conflitos. É de unir esforços, governadores. É de somar força e agir com segurança, prefeitos.

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Esqueçam eleições agora. Se o isolamento é necessário para reduzir a voracidade do vírus, as ações bem administradas para permitir a produção e a sobrevivência das pessoas não são menos importantes. A palavra fundamental é equilíbrio. E isso se consegue exercendo corretamente a mais nobre das atividades humanas, que é a política. Onde estão nossos políticos?

Grupo Bandeirantes de Comunicação 

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