Aproximadamente 5% dos paulistanos já desenvolveram anticorpos para o vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19. Esta é a conclusão de estudo conjunto entre Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio do Laboratório Fleury e do Instituto Semeia.
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O levantamento utilizou resultados de testes realizados em 520 pessoas espalhadas pelos seis distritos de São Paulo com maior incidência de coronavírus. Segundo entrevista do infectologista Celso Granato à Rádio Bandeirantes, processo de escolha dos bairros para realizar a pesquisa levou em conta número de notificações e de óbitos em cada distrito.
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Na sequência, foi feito um sorteio para selecionar pessoas para participarem de exames de sangue. O objetivo era projetar um panorama mais real sobre o avanço da doença em São Paulo.
Granato chama atenção para a possibilidade de se ter contato com o vírus, porém não manifestar sintomas. Sem o teste, é provável que a pessoa não fique sabendo que já foi infectado pelo Sars-CoV-2.
A pesquisa mostra não apenas quantos paulistanos já possuem certa resistência ao vírus, por meio dos anticorpos, mas também uma aproximação de quantos habitantes da capital já tiveram contato com o vírus, estando ou não nas estatísticas oficiais da Prefeitura de São Paulo.