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Linha de crédito para financiar salários soma R$ 1,44 bilhão

A linha de crédito para financiar salários de funcionários de pequenas e médias empresas na crise alcançou até agora R$ 1,438 bilhão. A modalidade foi acionada por 61.678 empresas e beneficiou mais de um milhão de trabalhadores, conforme dados divulgados ontem pelo Banco Central.

O volume, que mostra a demanda até o último dia 11 de maio, cresceu em relação à divulgação anterior. Na semana passada, o BC informou que apenas R$ 413,45 milhões do Pese (Programa Emergencial de Suporte a Empregos) haviam sido contratados.

Já havia uma expectativa de aumento na liberação de recursos por conta do pagamento da folha de abril, feito na semana passada. Isso porque o Pese foi liberado dias após as empresas terem feito o pagamento dos salários de março.

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No entanto, o volume contratado ainda está bem abaixo do orçamento. Quando anunciou a linha, o BC informou que o programa com um orçamento previsto de R$ 40 bilhões deveria beneficiar 1,4 milhão de empresas e um total de 12,2 milhões de trabalhadores. Do total, 85% dos recursos vêm do Tesouro Nacional, e o restante, dos bancos repassadores.

Liberdade para demitir

Dois movimentos podem ajudar a elevar a demanda pela linha, que tem ficado aquém do esperado, com as empresas preferindo, por enquanto, não tomar crédito e terem a liberdade de demitir.

Na semana passada, foi aprovada a PEC (proposta de emenda à Constituição) do Orçamento de guerra, que retira o impedimento para empresas devedoras da União acessarem os recursos.

O Banco Central deve anunciar a extensão da modalidade para empresas com faturamento anual até R$ 50 milhões. O prazo  de financiar a folha de dois salários mínimos por funcionário também deve ser ampliado em um ou dois meses.  

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