Questionado por parlamentares sobre a possibilidade de emissão de moeda para combater a crise da covid-19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu que «sim».
ANÚNCIO
«Bom, economista não tem que ter dogma, é muito fácil fazer inversão de marcha. Se cairmos em uma armadilha de liquidez, em um cenário de inflação zero, o Banco Central pode sim emitir muita moeda e comprar dívida interna. Pode monetizar a dívida, sem gerar impacto inflacionário», afirmou, em audiência pública da Comissão Mista do Congresso que acompanha as medidas relacionadas ao novo coronavírus.
Veja também:
Como supermercados se prepararam para atender o público na quarentena
São Paulo tem 235 comércios interditados por furar quarentena
Recomendados
Cão Joca: tutor faz despedida emocionada a pet que morreu após erro em voo: “Amor da minha vida”
Apostadores de Jundiaí e Rio Claro levam prêmio da Lotofácil desta quarta-feira
Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de balear e decapitar funcionário de hospital, no Ceará
Em entrevista a uma rádio na última quarta-feira, 29, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a impressão de moeda para que as pessoas possam ficar em casa durante a pandemia. Para ele, a medida não traria risco à inflação pela falta de demanda na economia.
A ideia de «imprimir dinheiro» na situação de crise atual foi defendida primeiro pelo ex-presidente do BC e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles em entrevista ao canal de notícias BBC News Brasil.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, se manifestou contrário à emissão de moeda para financiar os gastos do governo com a pandemia.