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Rio de Janeiro tem 326 pessoas esperando leito de UTI na rede pública

Cedae realiza sanitização na comunidade da Mangueira João Carlos Gomes/MyPhoto Press/Folhapress

A cidade do Rio de Janeiro tem 326 pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) na fila por uma vaga em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 97% dos leitos de tratamento intensivo da rede pública no município estão ocupados. Em todo o estado, a ocupação é de 71% em leitos de enfermaria e 83% em leitos de UTI – há pouco mais de duas semanas, as taxas eram de 41% em enfermaria, e 63% em UTI.

A única unidade com vagas disponíveis é o Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda, no Sul Fluminense, mas a quantidade de leitos não é suficiente para atender toda a demanda.

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Hospitais de campanha

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro inaugurou o primeiro hospital de campanha dedicado a pacientes do SUS infectados pela covid-19. A estrutura fica no Leblon, zona sul da capital fluminense, e terá capacidade para 200 leitos, sendo 100 deles de UTI; inicialmente, foram abertos 30 leitos, sendo 10 de UTI.

Já o hospital de campanha do Riocentro, na zona oeste, chegou a ser inaugurado pela prefeitura, mas só vai funcionar a partir de sexta-feira (1º). Ao contrário do que foi anunciado, a unidade terá 110 dos 500 leitos prometidos, sendo 10 de UTI, devido à falta de respiradores para atender aos casos mais graves.

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