Depois de China, Estados Unidos e Canadá, a Europa dá a largada na corrida mundial atrás de uma potencial vacina contra o novo coronavírus, o Sars-CoV-2. O Reino Unido inicia hoje os testes em humanos e a Alemanha autorizou, ontem, o mesmo procedimento para sua possível solução.
Cientistas do Instituto Jenner, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a empresa italiana de biotecnologia Advent-IRBM, vão aplicar a vacina em 550 voluntários saudáveis, segundo a Ansa (Agência Italiana de Notícias). O secretário de Saúde britânico disse que a previsão para o término da primeira fase é setembro.
De acordo com a agência Deutsche Welle, o projeto receberá 20 milhões de libras para o desenvolvimento da vacina. Outro, no Imperial College London, terá destinado uma quantia de 22,5 milhões de libras.
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Alemanha
O Instituto Paul Ehrlich, autoridade reguladora da Alemanha, autorizou nesta quarta-feira o primeiro teste clínico em seres humanos de uma possível vacina no país. Quatro variantes desenvolvidas pela BioNTech em parceria com a americana Pfizer serão colocadas à prova.
Nessa primeira fase, ainda sem data definida para ocorrer, participarão aproximadamente 200 voluntários saudáveis, com 18 a 55 anos de idade. Em um segundo momento, o teste envolverá pessoas do grupo de risco em escala maior, com até 500 pessoas.
Este teste clínico, que deve durar de três a cinco meses verificará sobretudo a tolerância e a segurança da substância, segundo a agência de notícias alemã. O Instituto Paul Ehrlich afirmou que outros testes de candidatas à vacina devem começar no país, nos próximos meses.