Na madrugada deste domingo (19), em uma operação sigilosa, a Polícia Federal repatriou o maior traficante de drogas da América do Sul. Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, estava foragido há 21 anos e foi capturado pelos policiais de Moçambique no dia 13 de abril.
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A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi uma das maiores «ajudantes» na captura de Fuminho. O traficante, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), usou documentos falsos para entrar em Moçambique e acabou ficando preso no país por conta do fechamento de fronteiras provocado pela crise sanitária.
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Segundo as investigações, o criminoso morava na África do Sul há cerca de dois anos. Como a legislação moçambicana autoriza a extradição rápida de alguém que use documentos falsos para entrar em seu território, o processo com a Justiça brasileira foi realizado em sete dias.
Fuminho fugiu da ainda existente penitenciária do Carandiru, em São Paulo, e era considerado o principal chefe do tráfico do PCC, enviando toneladas de drogas para países de todos os continentes.
«Trata-se de uma missão que reforça os ideais de cooperação internacional e a credibilidade da Polícia Federal junto às demais instituições de segurança pública de outros países e deixa claro, aos criminosos nacionais ou estrangeiros que utilizarem o Brasil para perpetrar seus crimes, que não há local seguro para se ocultarem às sanções pelos crimes cometidos», informou a PF em nota oficial.