Foco

8 a cada 10 pessoas foram afetadas financeiramente pela crise do coronavírus, diz pesquisa

Levantamento encomendado pela Band mostra que 33% foram muito impactados pela pandemia

Um levantamento da Paraná Pesquisas – encomendado pela Band – aponta que 81,9% da população foi impactada financeiramente pela crise do coronavírus no Brasil. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17).

Entre os que se consideram atingidos, 33% disseram que foram muito impactados, 19,5% o normal de uma crise e 29,4% pouco prejudicados.

Veja também:
Belo Horizonte obriga uso de máscaras a partir de quarta
Fraudadores criam perfis falsos do Procon-SP

Recomendados

Foram entrevistadas 2.218 pessoas entre os dias 13 e 16 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%.

A pesquisa também revela que 53,2% dos entrevistados manteriam o isolamento social enquanto for necessário, independentemente do impacto econômico. Outros 42,7% discordam e 4,1% não responderam ou não opinaram.

A vida na quarentena

A pesquisa também buscou o impacto da quarentena na vida do brasileiro. Entre os entrevistados, 82,3% afirmaram que mudaram os hábitos e costumes por causa da pandemia da covid-19. Apenas 15,2% disseram que não.

A prática de atividade física, por exemplo, é mais excessão do que regra durante o isolamento: 62,8% disseram não estar fazendo nada, enquanto 34,4% afirmaram estar se exercitando.

Em relação à saúde mental, 39,3% revelaram ter sentido crises de ansiedade, depressão ou qualquer outro problema psicológico durante o isolamento – outros 57,1% disseram que não.

A preocupação sobre o consumo de bebidas alcoólicas na quarentena também tem sido amplamente discutida no noticiário. A pesquisa revela que 14,8% aditiram ter aumentado o consumo de álcool no período, mas a maioria (81,7%) nega estar bebendo mais.

Sobre a relação com a família dentro de casa, 11,5% disseram que, durante o isolamento, melhorou; 73,9% afirmaram que permaneceu igual; 11,6% falaram que piorou; e 3,1% não opinaram.

Tags

Últimas Notícias


Nós recomendamos