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Casos de violência contra a mulher aumentam 30% durante a quarentena em SP

O número de casos de violência contra a mulher aumentou 30% em março no estado de São Paulo. O levantamento foi divulgado pelo núcleo de gênero e CAOCrim (Centro de Apoio Operacional Criminal) do Ministério Público do estado nesta segunda-feira (13).

De acordo com os dados, em março – durante a quarentena por conta do coronavírus – 2500 medidas protetivas foram decretadas em caráter de urgência. Em fevereiro, foram 1934.

«Em 01 ano em situação de normalidade, houve acréscimo de 23% das medidas protetivas urgentes. Com 01 mês de epidemia, registrou-se 29% de aumento de medidas protetivas em relação ao mês anterior», diz a nota elaborada por promotores do Ministério Público de SP.

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O órgão também informou que, no primeiro mês de quarentena, as prisões em flagrante e pedidos de medida protetiva aumentaram 51,4%.

De acordo com a nota, a situação de isolamento da vítima, consumo de álcool e drogas ilícitas e o desemprego podem ser fatores de risco de violência doméstica aplicáveis à situação de pandemia.

Os Centros de Referência e Cidadania da Mulher, a Casa da Mulher Brasileira e as Delegacias de Defesa da Mulher continuam funcionando normalmente durante a quarentena.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também lançou um aplicativo para o recebimento de denúncias de violência contra a mulher, o «Direitos Humanos BR». A denúncia também pode ser feita pelo disque 180 ou disque 100, disponível 24 horas por dia.

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