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Brasil pode ter escassez de profissionais de enfermagem

A rede hospitalar do Brasil pode sentir, em breve, de acordo com especialistas, os efeitos da falta de profissionais que trabalham na linha de frente do combate ao coronavírus.

Nesta semana, a Rádio BandNews FM levou ao ar uma reportagem sobre a escassez de médicos intensivistas, os especialistas em UTIs. Mas as dificuldades podem não parar por aí.

O Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) estima que já são, pelo menos, 600 profissionais – entre enfermeiros, técnicos e auxiliares – afastados das funções por causa da doença. Cinco morreram em decorrência da covid-19.

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O coordenador do comitê gestor de crise do Cofen, Walkírio Almeida, ressalta o baixo número de testes realizados em quem lida diretamente com pacientes infectados. A escassez de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) também preocupa.

Eles são compostos por gorro, óculos de proteção, máscara, avental impermeável e luvas. Em resposta à Rádio BandNews FM, o Ministério da Saúde confirmou que 40 milhões de kits de EPIs foram distribuídos para as secretarias estaduais e municipais.

Nas próximas semanas, novas remessas devem ser adquiridas. Quanto aos testes rápidos, 500 mil foram destinados a atender os profissionais de saúde e agentes de segurança de todo o país.

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