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Centros esportivos viram abrigos para moradores de rua em São Paulo

A cidade de São Paulo é o epicentro do novo coronavírus no Brasil e, além da preocupação com os grupos de risco, os moradores de rua também são uma prioridade devido às condições precárias de higiene.

Mais de 24 mil pessoas moram nas ruas da capital paulista e metade delas estão nos centros de acolhimento, segundo a prefeitura. Os idosos representam 12% dos moradores de rua, sendo que 81% estão em abrigos municipais.

A população que não tem onde morar está concentrada, principalmente, nos bairros da Sé e da Mooca. Os centros esportivos da cidade, que no momento estão inativos, já abriram 394 vagas para acolhida em seis locais diferentes nas últimas semanas.

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A secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella, explica que dois deles tem como foco os moradores com suspeita ou com diagnóstico do coronavírus.

Em entrevista à Rádio BandNews FM, ela conta que os casos confirmados ficam na unidade da Vila Mariana e os suspeitos na Lapa. No momento, três moradores de rua estão com a doença confirmada e outros 16 com sintomas suspeitos.

A partir da próxima segunda-feira, mais dois centros de acolhimento serão abertos para os moradores de rua, sendo um específico para pessoas com deficiência e o outro para idosos.

Giannella afirma ainda que existe um reforço de alimentação nas ruas, além de banhos, com sete novos banheiros disponíveis nas próximas semanas. Onze pias também foram instaladas na região central da cidade e kits de higiene foram distribuídos aos moradores de rua.

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