O prefeito de São Paulo, Bruno Covas participou na manhã desta sexta-feira, 20, do Bora SP e disse que o hospital onde morreram cinco pacientes com o novo coronavírus (COVID-19) já está sendo investigado.
“Estamos investigando por que muitos desses casos alegados pela diretoria do hospital não estão sendo notificados para a prefeitura, já que é um dever do setor privado notificar esses casos de coronavírus”, disse.
O processo administrativo já começou para ver se houve ou não negligência e se houve ou não desrespeito à legislação municipal. A prefeitura agora deu o prazo para que o Hospital Sancta Maggiore apresente as documentações exigidas e para que possam se defender.
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Medidas mais severas
Covas ainda afirmou que é realizado um acompanhamento diário sobre a evolução da doença e com base nisso as decisões para que futuras ações sejam tomadas. “Claro que novas medidas possam ser adotadas caso a curva de crescimento da doença continue acelerada. Pode avançar para o setor de serviços, que não foi incluído nesse decreto, inclusive bancos”, afirmou.
A expectativa é que se a situação permanecer igual e não se agravar a perda na arrecadação deve ser de 1 bilhão e meio de reais, segundo o prefeito. A retração deve ser de 1% na economia do município.
Em relação ao transporte público, Covas disse que há conversas diárias para que seja elaborado um plano conjunto com o Governo do Estado, caso haja necessidade. A situação ainda permanece a mesma. A partir da próxima segunda-feira, 23, o prefeito disse que as limpezas dos ônibus devem ficar por conta da prefeitura e não mais das empresas concessionárias.