O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) abriu nesta quarta-feira inquérito que investiga órgãos públicos e privados sobre os problemas na linha 15-Prata do metrô (zona leste). O monotrilho não funciona há 13 dias, desde que um pneu caiu da estrutura.
O inquérito, instaurado pelo promotor Silvio Marques, investiga a STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos), o Metrô, a fabricante de trens Bombardier e o consórcio Expresso Monotrilho Leste, que possui a concessão da linha.
Na peça, o promotor enumera que a linha apresenta irregularidades desde 2016, acumula falhas e atrasos desde o processo de licitação e teve valor de construção (R$ 5,5 bilhões) maior do que o estipulado (R$ 2,8 bilhões).
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As empresas, a secretaria e o Metrô terão, de acordo com o texto, cinco dias para enviarem ao MP todos os documentos dos procedimentos de licitações – obras e compra de trens; possíveis responsáveis pela paralisação da linha 15-Prata há 13 dias e o prejuízo com a paralisação e contratação do sistema Paese, assim como as medidas para apurar as responsabilidades e retomar a operação.
A STM e o Metrô não quiseram comentar o caso. A empresa que forneceu os trens, Bombardier, não respondeu à reportagem. O consórcio Expresso Monotrilho Leste não foi encontrado.