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Câmara de São Paulo adia votação de projeto sobre aplicativos

Por falta de vereadores registrados no painel – embora houvesse mais parlamentares na Casa –, o projeto que pretende reduzir o total de carros de transporte por aplicativo na cidade teve sua votação adiada. Eram necessários no mínimo 28 vereadores registrados no painel para que a votação fosse iniciada, mas o número não foi alcançado.

O projeto, de autoria do vereador Adilson Amadeu (DEM), prevê que o total de motoristas por aplicativos na cidade seja reduzido ao mesmo número de motoristas de táxis. Atualmente, segundo a prefeitura, há 37.879 veículos com alvarás de táxi.  Não há números oficiais de total de motoristas de apps, mas a Amasp (Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo) estima que sejam cerca de 200 mil.

Com  o projeto na pauta, as galerias ficaram lotadas de manifestantes a favor e contra o texto. Cada “time” vaiava ou apoiava o vereador que discursava, conforme o lado que ele se mostrava. “Está parecendo jogo de futebol”, reclamou o vereador Milton Leite (DEM), enquanto defendia o projeto.

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Com a falta de quórum oficial, nem mesmo os dois substitutivos ao projeto –textos que  tentaram acomodar pleitos dos dois lados da questão– puderam ser lidos na sessão de ontem.

O projeto pode ser votado semana que vem, quando haverá novas sessões. 

Holiday anuncia  novo partido

Em meio ao discurso contra o projeto que pretende limitar carros por apps na cidade, o vereador Fernando Holiday rasgou sua ficha de filiação do DEM, partido pelo qual se elegeu, alegando que não poderia ficar na mesma legenda do autor do texto. Holiday anunciou sua filiação ao Patriota.

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