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Ataques de escorpiões põem São Paulo em alerta

Pixabay

Alastrados por toda a capital, os ataques de escorpião colocam a capital em alerta. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, há 33 casos reportados desde o começo do ano. Em 2019, foram 268 ataques, de acordo com o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde.

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Até o momento, os escorpiões foram encontrados neste ano em Perus (zona norte), Penha (zona leste), Jardim Paulista (zona oeste) e Vila Clementino (zona sul).

Nesse último, moradores e comerciantes estão preocupados. A enfermeira Evelyn Shiguematsu conta que ao conversar com vizinhos, descobriu que a presença dos aracnídeos surgiu há aproximadamente dois anos. “A gente encontrou um escorpião na portaria do meu prédio e ficamos assustados. Fui procurar o zelador e descobri que é uma coisa recorrente, que acontece há dois anos no prédio”, afirmou.

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Segundo o biólogo Gladston Costa, do Centro de Controle de Zoonoses da capital, não há mais uma região específica onde esse animal peçonhento prevaleça na cidade. “Ele vem se alastrando, pelos esgotos e galerias de águas pluviais”, afirmou.

E por que a presença do bicho aumenta?  Para o biólogo Randy Baldresca, especialista em escorpiões, existem diversos fatores que permitem a presença desses animais peçonhentos em cidades. Entre elas estão o acúmulo de lixo e entulho,  destruição das matas ciliares  – onde esses aracnídeos habitam – e a falta de predadores em ambientes urbanos.

A Secretaria Municipal de Saúde diz que, em caso de acidentes e picadas por escorpião, é necessário procurar imediatamente atendimento médico. 

Arte - escorpião

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