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Como se transmite, previne e diagnostica o coronavírus: respondemos suas dúvidas

Os casos de coronavírus no Brasil já chegaram a 13, e nós estamos longe de ser o país com maior número de doentes. No entanto, o quadro já é suficiente pra muitos entrarem em pânico.

Diante da demanda, o Google verificou uma explosão em perguntas feitas na ferramenta de busca sobre o vírus. Em uma página especial para tratar do coronavírus, a plataforma listou as principais questões dos usuários sobre a nova doença. São elas:

Para acalmar os ânimos e disseminar a informação correta – cuidado com as fake news! –, o Metro Jornal respondeu às principais perguntas feitas ao Google. Confira:

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O que é o coronavírus?

O coronavírus é um novo integrante da família Coronavírus, cujas primeiras variações foram identificadas na década de 60. Vírus desta família costumam chegar ao ser humano através do contato com animais, e alguns não chegam a afetar pessoas, como o coronavírus canino.

Como surgiu o coronavírus?

De acordo com a OMS, ainda não se sabe exatamente o que ocasionou a mutação que originou esse novo padrão de coronavírus (COVID-19). A té o momento, deduz-se que o primeiro contato do vírus com o ser humano tenha se dado através de algum animal silvestre. Os primeiros casos foram vistos, entretanto, na região da cidade chinesa de Wuhan, em dezembro de 2019. Mais estudos genéticos do COVID-19 deverão dar maiores pistas sobre a origem do vírus.

Quais os sintomas do coronavírus?

Sabe-se que o coronavírus pode permanecer assintomático por até algumas semanas. Quando se manifesta, o vírus pode provocar febre, dificuldades para respirar, tosse, e, em casos mais graves, pneumonia e insuficiência renal.

O que fazer quando surgirem os primeiros sintomas de coronavírus?

Caso você identifique sinais de um possível contágio, procure ficar dentro de casa e evitar contato com outras pessoas.

Pense nos lugares aos quais você foi e pessoas com quem teve contato recentemente. Você ou alguém próximo visitou um país com alto índice do vírus (Itália, Irã, China) nas últimas semanas? Caso não, é provável que se trate apenas de um resfriado ou gripe.

Mesmo assim, a orientação do Ministério da Saúde é evitar ir correndo ao hospital. Isto porque tais lugares são campo fértil para transmissão de doenças – inclusive o próprio coronavírus. O melhor, caso seus sintomas sejam leves, é ficar em casa e tratar os sintomas com remédios comuns, como o dipirona.

Caso seu quadro evolua para sinais mais graves, como falta de ar prolongada, tosse intensa, catarro com pus, febre alta com calafrios, é hora de ir ao hospital.

Como prevenir o coronavírus?

A maneira de prevenir este vírus é igual à prevenção de quaisquer infecções transmitidas pelo ar.

Você já deve ter ouvido, mas é imperativo repetir: lave as mãos, do pulso à ponta dos dedos, não se esquecendo de limpar atrás das unhas e entre os dedos. O processo deve ser feito com sabonete apropriado, e durar no mínimo vinte segundos. Em seguida, seque bem as mãos.

Também é muito importante usar álcool 70 para limpar as mãos antes de tocar em áreas como olhos, nariz e boca. Evite tocar a boca, o nariz e os olhos antes de limpar as mãos e fazer sua higienização corretamente.

Outra dica super válida é, ao tossir ou espirrar, leve a parte interna do cotovelo ao rosto. Para minimizar os riscos, é interessante evitar multidões desnecessariamente. Faça isso inclusive se apresentar os sintomas.

Evitar o famoso beijinho no rosto também é uma forma de evitar o contágio da doença. E o mesmo se aplica aos apertos de mãos e abraços.

Se estiver com o nariz com coriza, usar lenços descartáveis também é muito importante para quem quer evitar o contágio da doença.

O coronavírus tem cura?

Já existem testes com medicamentos para tratar a infecção, além de estudos visando produzir vacinas para o COVID-19. No entanto, ainda é cedo para apontar uma ou outra substância como cura definitiva.

É importante ressaltar, no entanto, que contrair o coronavírus não é uma sentença capital. O índice de letalidade é tido entre 2,5% e 3%, o que significa que apenas 3 entre 100 pessoas com o vírus virão a falecer. A doença costuma ser mais grave entre idosos e pessoas com condições pré-existentes, como baixa imunidade e problemas respiratórios.

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