Após 13 dias, terminou nesta segunda-feira (2) a greve dos policiais militares do Ceará. Eles retornam às suas funções hoje.
A categoria aceitou a proposta apresentada por uma comissão especial formada pelo governo estadual, a Assembleia Legislativa, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
O acordo prevê várias garantias, mas os PMs ainda poderão ser punidos pela greve, já que a paralisação de agentes da categoria é inconstitucional. Ao todo, 230 policiais militares respondem processos administrativos e foram afastados por 120 dias.
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A Assembleia Legislativa do Ceará deve votar nesta terça-feira (3) uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição Estadual) que proíbe anistiar PMs que atuem em motim ou paralisação. Os deputados vão decidir também sobre o projeto que reestrutura o plano de carreira dos policiais, aumentando o salário dos atuais R$ 3,4 mil para R$ 4,5 mil, em aumento progressivo até 2022.
Desde o início da greve, o número de homicídios no estado teve forte aumento. Pelo menos 198 pessoas foram assassinadas desde o primeiro dia de paralisação.