Um terço (29%) dos brasileiros pretende tomar algum empréstimo nos próximos seis meses. Desse total, 59% querem pagar dívidas; 31% pretendem realizar um sonho e 10% gostariam de quitar uma despesa extra, segundo pesquisa da Serasa Experian.
De acordo com especialistas, tomar empréstimo vale se o consumidor for trocar uma dívida mais cara por uma mais barata.
Apesar das recentes mudanças, o cartão de crédito e o cheque especial ainda seguem como as modalidades com os juros mais elevados. E a migração nesses casos pode significar economia. Desde janeiro, a taxa máxima do cheque especial no país é de 8% ao mês. Já o empréstimo pessoal tem um juro médio mensal de 3,5%.
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Considerando essas taxas, uma dívida de R$ 1.000 no cheque especial depois de 12 meses vira R$ 2.518. No empréstimo pessoal, ela vai chegar a R$ 1.500. “A média de dívida dos brasileiros está em quatro para cada um. O empréstimo pode ser uma solução para ele juntar todas essas dívidas em uma só. Só que a parcela deve caber no bolso dele”, diz Jessica Vicente, pesquisadora da Serasa Experian.
O primeiro passo é pesquisar e comparar os juros. Mas não adianta olhar só as parcelas, pois os banco e financeiras incluem nos empréstimos taxas, além dos juros.
A dica, por fim, é planejar o pagamento, olhando para o futuro. “Após liquidar a dívida, eu posso usar esse valor que conseguia pagar todo o mês como dívida para começar a poupar, investir esse recurso para ter uma reserva financeira de emergência, por exemplo, sem ter que recorrer a financiamentos”, orienta o educador financeiro Flávio Pretti.