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Coronavírus: Governo vai trazer brasileiros de Wuhan

O governo anunciou no domingo (2) que decidiu repatriar os brasileiros que quiserem deixar a cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. O local é considerado o epicentro do surto do novo coronavírus, que já provocou ao menos 361 mortes e contaminou 16,7 mil pessoas em todo o mundo.

Segundo a União, assim que chegarem,  os cidadãos vindos do país asiático “deverão ser submetidos a quarentena, de acordo com procedimentos internacionais, sob a orientação do Ministério da Saúde”. Uma das possibilidades é de que o grupo fique isolado em base militar.

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O anúncio da repatriação – alternativa que o presidente Jair Bolsonaro chegou a negar na última terça-feira, mas passou a admitir dias depois – foi comunicado em nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa.

O texto afirma que as autoridades ainda trabalham no desenvolvimento do plano de voo, que está sendo elaborado pela FAB (Força Aérea Brasileira), e não determina a data da viagem, que “possivelmente” será feita em aeronave fretada – com custos cobertos pelo governo. O Itamaraty estima que 50 brasileiros estejam na zona de quarentena em Hubei.

Segundo a nota, duas brasileiras que se encontravam em Wuhan e que também possuíam nacionalidade portuguesa já embarcaram em voo que transportou cidadãos da União Europeia. Em vídeo publicado na internet, um grupo de brasileiros em Wuhan pediu ajuda do governo para voltar e lembrou que a medida já havia sido tomada por outras nações.

Brasil apura 16 suspeitas de coronavírus

O Ministério da Saúde informou que investiga 16 casos suspeitos e que ainda não há confirmação da ocorrência do coronavírus no Brasil. Os pacientes em acompanhamento estão distribuídos por São Paulo (8), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (2), Ceará (1) e Paraná (1). Outros dez casos foram descartados. METRO

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