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Máquinas de bilhete unitário seguem nas estações do Metrô um ano após desativadas

Marlene Bergamo/Folhapress

Um ano após o encerramento do contrato com a empresa responsável pelas máquinas de venda de bilhete unitário no Metrô de São Paulo, o caso continua na Justiça. Elas estão encostadas perto dos guichês de atendimento ou nos cantos das estações, bem ao alcance dos olhos de quem encara longas filas pra comprar passagem.

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Desativadas desde janeiro do ano passado, as máquinas receberam placas indicando que estão desligadas, mas não foram recolhidas. Ao todo, foram instalados 153 equipamentos em março de 2018 nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.

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A promessa na época era desafogar as filas nos guichês de atendimento formadas por passageiros sem o bilhete único. No entanto, menos de 1 ano depois, o contrato foi rescindido pelo governo de São Paulo, sob a alegação de que os totens não funcionavam adequadamente.

O Estado, então, entrou na Justiça para reaver os quase R$ 25 milhões de reais pagos à Imply Tecnologia, responsável pela instalação. Depois de afirmar no ano passado que as máquinas seriam retiradas após a realização de uma perícia, o Metrô agora alega que os equipamentos não foram removidos por recomendação do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).

A Secretaria de Transportes Metropolitanos não concedeu entrevista e afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o processo ainda está em andamento. Procurada, a Imply Tecnologia afirmou que também não vai comentar o caso.

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