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Bolsonaro contraria fala de Guedes e descarta ‘imposto do pecado’

O presidente Jair Bolsonaro descartou nesta sexta-feira (24) o «imposto do pecado», taxação adicional aventada pelo ministro Paulo Guedes sobre cerveja, cigarro e alimentos com açúcar.

Ao desembarcar em Nova Délhi, na Índia, ele declarou: «Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não. Não tem como aumentar mais a carga tributária no Brasil. E todo mundo consome algo de açúcar todo dia.»

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«Imposto do pecado» é uma expressão utilizada por acadêmicos do meio econômico e financeiro para nomear produtos socialmente atraentes que representam um risco à saúde.

Estudo de Guedes

O Ministério da Economia está fazendo simulações de arrecadação para incluir na proposta de reforma tributária um “imposto sobre pecados”, expressão acadêmica (do inglês, “sin tax”) para tributos sobre produtos socialmente atraentes, mas que causam risco à saúde.

As mudanças poderão vir em itens como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos processados com açúcar, disse o ministro Paulo Guedes a jornalistas durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). “Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde”, disse Guedes, que já havia defendido a proposta em novembro do ano passado.

Hoje, cigarros e bebidas alcoólicas são taxados com PIS/Cofins e pelo IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). Guedes garantiu, no entanto, que não se trata de uma mudança que aumente a carga como um todo.

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